sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Um Dom Imenso

Quem quase toda a vida viveu, como eu, “empadralhado”, isto é, rodeado de Padres poderá ter uma grande dificuldade em reconhecer o dom imenso que eles representam.

A dois meses e meio, mais ou menos, de nascido, a 9 de Janeiro de 1954, fui banhado nas vivificantes águas Baptismais, por um deles, na Capela de casa dos meus avós, na Paróquia do Santíssimo Sacramento, no Porto. Na meninice, antes da escola, habituei-me não só a ir à Missa Dominical, mas também a ver como visitas habituais em casa de meus pais e avós, de ambos os lados, sacerdotes que lá almoçavam ou jantavam. Depois, frequentei durante 10 anos o colégio de S. João de Brito, dos Padres Jesuítas. Esta convivência quotidiana fez de mim, por assim dizer, um católico mimado que se sentia no meio deles com o mesmo à vontade que com a família mais chegada. Tiveram por isso, com uma paciência de Job, de aturar as minhas birras, desleixos, más-criações, rebeldias, arrogâncias e presunções. Olhando para trás e considerando as malandrices e demais idiotias que fazia com uma frequência e uma intensidade inusitadas não posso deixar de me pasmar quer com a minha crueldade quer com a benevolência sacerdotal. Levei, é verdade, algumas reguadas, carolos, puxões de orelha e tabefes, embora não tantos como precisava, mas o que eu merecia era ser “exterminado”, corrido a pontapés, expulso como ingrato, lançado ao lixo como escória imunda. Mas quê! Logo me perdoavam, absolviam, davam-me a Comunhão e faziam-me grande festa.

Fiz coisas ignóbeis, infames, sem qualificativo gramatical que as nomeie adequadamente. E, não obstante, considerava os Padres, na minha soberba canalha, uns seres cinzentos, algo desprezíveis, coisa a evitar e de todo indesejável.

Com a saída do S. João de Brito aquela decadência católica em que me enfronhara foi-se transformando numa tentativa persistente e determinada de desconstruir tudo o que me tinha sido dado e ensinado. Fazer e praticar exactamente o contrário da Lei de Deus. Ler Freud, Karl Abraham, Marcuse, W. Reich e A. Kinsey, entre outros, só podia agravar, como o fez, a situação. Um livro sobre Magia (não ilusionismo) que encontrei numas férias virou-me para o ocultismo. Chegado a Lisboa, vendi a Honda 90 e com o dinheiro adquirido comprei tudo o que encontrei sobre espiritismo, quiromancia, horóscopos, yoga, alquimia, parapsicologia, etc. Mergulhado nessas fantasias organizei sessões de espiritismo e ocultismo, e tive contactos com várias correntes do yoga, como a meditação transcendental, para dar só um exemplo, com os Meninos de Deus, com a Unificação, com budistas e hinduístas. A verdade, a resposta às minhas ânsias, à minha procura, não podia estar naquilo que eu conhecia de ginjeira e desdenhara – “a galinha da vizinha é melhor que a minha”. E assim de ilusão em ilusão fui-me arrastando até à desilusão final.

Depois veio a descoberta da Bíblia, a propósito de um filme que então apareceu, e a sua leitura diária com um pequeno grupo, entre cheiros de incenso – resquício das experiências anteriores -, e também em casa sozinho, com uma garrafa de aguardente “fim de século” de um lado e o maço de tabaco “português suave”, sem filtro, acompanhando a meditação até às quatro ou cinco da manhã!

Nesta confusão, Deus enviou um novo Prior, o Pe. Lereno Sebastião Dias, para a minha paróquia, a de S. João de Brito. A minha mãe conseguiu convencer-me a ir falar com ele e eu encontrei um milagre. Aquilo não era um homem, era um furacão de entusiasmo (esta palavra que vem do grego significa ter a Deus dentro de si), um fogo devorador de Evangelização, um arrebatamento Eucarístico. Desafiei-o para uma das nossas reuniões, ficaram todos fascinados. Dentro em pouco estávamos num cursilho de cristandade com outros dois Padres. Um empolgou-nos com as suas pregações, o outro persuadiu-nos de uma forma singular à confissão, sacramento em que não me apanhavam há vários anos. Aterrado, lá confessei as minhas grandes, graves e numerosas culpas (aquele tipo de pecados que não só é difícil de admitir perante os outros mas também perante nós próprios). Como resposta à javardice, ao esgoto ali despejado, desceu a Misericórdia infinita, bela e pura de Deus que renova todas as coisas. Se me soube bem a celebração verdadeira do sacramento da confissão? O Pe. Lereno poder-vos-á responder, pois a partir daquele retiro viu-me todas as semanas ir-me ajoelhar diante dele mendigando a absolvição e a sua orientação Espiritual.

O Pe. Lereno passava horas e horas no confessionário. As filas de gente para se reconciliar eram sempre extensas e como ele ouvia sem interromper e pregava a cada penitente com grande unção, era habitual que alguém para conseguir confessar-se tivesse de esperar uma, duas e às vezes mais horas. Não importava porque a pessoa saía dali reconstituída, restaurada, plenificada.

Impressionava o “contraste” entre as homilias e o confessionário. Naquelas proclamava a verdade sem ambiguidades nem titubeações. Pão pão, queijo queijo. Quando uma boa parte dos membros da Igreja em Portugal advogava, mesmo na UCP, a conciliação e compatibilidade entre o marxismo e o cristianismo, ou, pelo menos, calava a sua incompatibilidade ele trovejava contra a sedução diabólica. Não lhe importava que alguns fiéis saíssem amuados com as suas prédicas, pois sabia que o serviço da verdade é uma forma eminente de caridade. Seguramente atraídos por este desassombro, aquela enorme Igreja transbordava de gente em todas as Missas. Inexorável em chamar as coisas pelos nomes, no sim sim, não não, combinava essa clareza com um acolhimento humaníssimo de todas as pessoas. Não havia alma por mais distante que estivesse de Deus e da Sua Igreja, por mais empedernida no pecado, não saísse da sua beira reconciliada, consolada, feliz. Nunca foi lamechas, mas era a presença transparente do Cristo Misericordioso, a pura alegria do Evangelho.

A celebração da Eucaristia era o centro da sua vida. De onde tudo vinha, para onde tudo se encaminhava. Na Consagração, parecia transportado ao Céu; a Comunhão distribuía-a com a urgência, embora solene, de quem não sofre mais um momento ver o povo a perecer de fome. Este Padre, se um dia tivermos de definir a sua vida, é Missa. Está tão configurado com Cristo Eucarístico que já não é ele que vive mas é a Missa, é Cristo Ressuscitado que nele vive.

O encontro com este Padre foi, repito, um milagre na minha vida. Sem ele não me teria entregado à oração, ao apostolado, às obras de misericórdia, à evangelização; não teria crescido na Fé, nem na Esperança, nem na Caridade; sem ele nunca teria entrado para o seminário, nem teria preservado no mesmo, nem teria sido Ordenado Padre. Foi, como costumo, dizer, mais que um pai. Não porque o meu não fosse excelente, mas porque há dons sobrenaturais que só podem vir pela paternidade sacerdotal.

Neste Padre e com este Padre aprendi amar a Igreja, a Virgem Maria, os sacerdotes. Foi ele que pacientemente me fez perceber que eu não era a 4ª pessoa da Santíssima Trindade, uma mania hoje muito em voga, pois por mais que nos custe só há três… Nunca por nunca o ouvi dissentir da doutrina da Igreja, mas sempre percebi nele uma fidelidade que lhe brotava da Fé imensa que possuía. Todas as semanas o via ajoelhar-se no confessionário, aos pés do Monsenhor D. João de Castro, para dizer as suas culpas e acolher as misericórdias de Deus. Expunha o Santíssimo Sacramento todos os dias e diante dele rezava com os fiéis o terço do rosário e a oração de Vésperas.

Ao longo da minha caminhada conheci muitos outros sacerdotes, que seria fastidioso enumerar, que me marcaram e ajudaram muito. Uns diocesanos ou seculares, outros franciscanos (ui!, o que estes me têm aturado), jesuítas, dominicanos, espiritanos, agostinhos, outros são hoje Bispos. Para com todos, embora mais uns do que outros, tenho uma enorme dívida, daquelas que é impossível pagar

Quem trataria as minhas feridas quando caio?, quem me ressuscitaria se morro?, quem saciaria esta fome imensa que me atormenta?, quem me ampararia quando desfaleço?, quem me guiaria nesta babel que é a vida contemporânea?, senão o Padre.

Olhem para as paróquias. Que seria daquela gente que ali fervilha sem elas? Quem cuida dos idosos?, quem visita os doentes?, quem catequiza o evangelho?, quem forma os jovens?, quem organiza o voluntariado?, quem acode aos pobres e aos desempregados?, quem lhes proporciona o encontro com Cristo?, quem cria comunidade entre desconhecidos?

Reparem nas Ordens religiosas. Quem cuidaria dos colégios?, dos hospitais?, dos lares de velhinhos?, das creches infantis?, da missionação?, etc.

Desapareçam os Padres as Paróquias morrerão, as Ordens religiosas soçobrarão. A Igreja, que gera em Cristo os sacerdotes, vive deles. O Padre com todas as suas fragilidades e pecados, pois é um tesouro num vaso de barro, é Cristo no meio do Seu povo. Toda a vida cristã nasce, brota da Eucaristia. Esta é não só a raiz, a fonte, mas também o cume e o vértice da mesma. E a Eucaristia é o Padre a dizer/fazer na Pessoa de Jesus Cristo: Isto é o Meu corpo … Isto é o Meu sangue … Tomai e comei … Tomai e bebei. Esta é a eternidade que nos alimenta e vivifica.

Começou ontem o ano sacerdotal que tem como objectivos criar uma consciência na Igreja e na humanidade do dom imenso que são os sacerdotes e ajudar os Padres a um encontro mais intenso com Jesus Cristo, a uma configuração existencial com O mesmo mais concorde com a sacramental, a uma santidade verdadeira para melhor amar em Cristo os fiéis e toda a humanidade.

Se quiserem rezar por mim e por todos os sacerdotes realizareis uma grande obra de caridade que acabará por reverter a vosso favor.

Nuno Serras Pereira

Domingo, 21 de Junho de 2009


terça-feira, 7 de julho de 2009

Bento XVI: Homens de negócios substituíram Deus pelo "deus dinheiro"

A nova encíclica "Caritas in veritate" (Caridade na verdade) que o Papa divulga terça-feira defende os valores da ética no mercado

O Papa reforça a abordagem de temas sociais que tem marcado as encíclicas nos últimos anos

Tony Gentile/Reuters

A encíclica "Caritas in veritate" (Caridade na verdade), que Bento XVI divulga terça-feira, defende a importância de incluir valores da ética no mercado.

Denunciando que a actual crise se deve, em parte, ao facto de se terem perdido esses valores, substituindo-se Deus pelo "deus dinheiro", o Papa reforça a tendência de abordagem de temas sociais que tem marcado as encíclicas nos últimos anos.

A "Caritas in veritate" era já esperada em 2007, por ocasião dos 40 anos do documento fundamental da doutrina social da Igreja, o "Populorum Progressio", de Paulo VI.

A encíclica é o documento mais solene produzido por um Papa, dirigido ao clero, aos fiéis "e a todos os homens de boa vontade", e aborda questões doutrinais, de fé, de culto e mesmo disciplinares.

Os objectivos das encíclicas vão desde ensinamentos sobre um tema doutrinal ou moral ao avivar da devoção, à condenação de erros ou à informação aos fiéis sobre os perigos colocados por correntes culturais ou ameaças de autoridades governamentais, segundo o site Catholic.net .

Não constituindo dogmas de fé, mas apenas ensinamentos ou posições da Igreja, as encíclicas devem merecer aceitação e respeito por parte dos fiéis, refere o mesmo site.

Bento XIV (1675-1758) terá sido, em 1740, o primeiro Papa a usar esta forma de comunicação com a estrutura da Igreja e com os fiéis, mas foi Leão XIII (1810-1903) quem a começou a usar com frequência, sendo autor de várias encíclicas.

A mais conhecida das suas encíclicas é a "Rerum Novarum", sobre a questão operária, considerada um dos primeiros documentos da doutrina social da Igreja Católica, desenvolvida mais tarde por Paulo VI, na "Populorum Progressio", e por João Paulo II na "Centesimus Annus", sobre os cem anos da "Rerum Novarum", entre outras.

João Paulo II foi dos Papas que mais encíclicas produziu, com 14 documentos, sobre os mais diversos temas, desde a inviolabilidade da vida humana ("Evangelium Vitae"), à harmonia entre fé e razão ("Fides et Ratio"), passando pelo trabalho ("Laborem Exercens").

Bento XVI tinha escrito até agora duas encíclicas: "Deus caritas est" (Deus é Amor), de 2005, e "Spe Salvi" (Esperança na Salvação), de 2007.

Até princípios do século XX, a forma mais conhecida de divulgação de documentos papais era a bula, assim chamada por ser lacrada com uma pequena bola (bulla, em latim) de cera ou metal.

As outras formas de comunicação do Papa à Igreja Católica são as cartas encíclicas, as cartas apostólicas, as exortações apostólicas e os "motu proprio".

As cartas encíclicas servem sobretudo para dar instruções sobre uma devoção ou necessidade especial da Igreja, como a convocação de um Ano Santo, enquanto as cartas apostólicas são o meio pelo qual é exercida a autoridade do Papa em questões doutrinais ou organizativas, como a criação de dioceses.

As exortações apostólicas são documentos normalmente distribuídos após os sínodos, enquanto os "motu proprio" são resultado da iniciativa pessoal de um Papa, para abordar um tema ou uma questão de seu interesse particular, isto é, não ditada por uma necessidade imediata da Igreja.

O mais recente "motu proprio" data de Julho de 2007 e estabelece as regras para a utilização do rito tridentino (anterior ao Concílio Vaticano II) na celebração das missas, o que foi tomado como um gesto de abertura aos tradicionalistas de monsenhor Lefèbvre.

terça-feira, 30 de junho de 2009

MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE 25 DE JUNHO 2009

25 DE JUNHO 2009

«Queridos filhos! Alegrais-vos comigo, convertei-vos em alegria e agradecei a Deus pelo dom da minha presença entre vós. Rezai para que nos vossos corações Deus esteja no centro das vossas vidas e, com as vossas próprias vidas testemunhai, filhinhos, para que cada criatura possa sentir o Amor de Deus. Sede as Minhas mãos estendidas para cada criatura, para que se possa aproximar do Deus de Amor. Abençoo-vos com a minha bênção maternal. Obrigada por terdes respondido ao Meu apelo.»

terça-feira, 2 de junho de 2009

“Maria, Mãe de Deus e Minha Mãe”


PARÓQUIA DA SAGRADA FAMÍLIA
Entroncamento
29 de Abril de 2006
(Na presença da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima)

“Maria, Mãe de Deus e Minha Mãe”
I – Saudação a Maria
«Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. E donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor?» (Lc 1, 42 e 43)
Estas palavras traduzem o espanto de Isabel, ao receber em sua casa sua prima Maria que, qual sacrário, trazia escondido em si, o Filho de Deus, o nosso Senhor, que nela ia tomando carne e sangue de gente.
Inspirados pelo mesmo Espírito Santo e sustentados na mesma Fé de que, em Maria, se fez homem o Filho de Deus, podemos fazer nosso, hoje, o mesmo espanto de Isabel e estas suas palavras são as nossas hoje, ao acolher Maria que, como Peregrina, vem ao nosso encontro:
«BENDITA ÉS TU ENTRE AS MULHERES E BENDITO É O FRUTO DO TEU VENTRE!»
Ontem como hoje, Maria vem como Peregrina, Peregrina de Deus e Peregrina dos Homens!
Ao longo da Sua vida, percorreu estradas e caminhos, de Nazaré para casa de Isabel, para Belém, para o Egipto, de e para Jerusalém, … do Pretório para o Calvário.
Por outro lado, a peregrinação de Maria é também uma peregrinação no tempo e na História.
Na verdade, Maria é a ponte entre o “Tempo da Promessa” e o tempo do seu cumprimento, entre o Antigo e o Novo Testamento. Ela carrega consigo toda a história do Seu Povo.
Por isso, ao contemplar no seu coração a proposta de Deus que o Anjo Gabriel lhe trazia, Maria tem presentes as palavras dos Profetas, as Alianças de Deus com o seu povo, a Libertação prometida, o anúncio do Messias libertador, cuja chegada animava a sua gente de geração em geração.
Ao pronunciar o seu «Fiat …», começa arealiza-se em Maria a Nova e definitiva Aliança de Deus com os homens que abre um Tempo novo, uma nova Era para toda a Criação.
Mas, a verdade é que a verdadeira Peregrinação de Maria não é a que fez e faz percorrendo estradas e caminhos. A verdadeira Peregrinação de Maria é uma caminhada na Fé, percorrida no mais íntimo de Si própria, no âmago do seu Coração de mulher, na contemplação permanente de Deus!
É aí e deste modo que Maria acolhe as palavras do Anjo Gabriel e se interroga sobre o seu sentido e consequências tendo em atenção o extraordinário da proposta e as suas próprias circunstâncias (uma virgem, já prometida em casamento).
É aí e deste modo que Maria constrói a sua resposta que é uma resposta de Fé, aceitando que se realize em si o que só na Fé se podia compreender e entregando nas mãos de Deus, num acto de confiança total, a resolução de todas as dificuldades, o que, também só pela Fé se podia explicar…
É, pois, do íntimo do Seu coração de mulher e na contemplação de Deus, no seu de Amor e na sua Vontade que vão brotar as palavras da sua resposta: «- Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.»
É também aí e deste modo – no íntimo do Seu coração de mulher e na contemplação de Deus, no seu de Amor e na sua Vontade – que Maria vai viver o seu SIM, momento a momento, ao longo de toda a sua vida, seja pelas estradas da Galileia, da Samaria, da Judeia ou do Egipto, seja nos momentos difíceis e extraordinários que lhe foram dados viver, seja pelos caminhos do mundo e da História, sempre com o Filho, sempre pelo Filho e sempre por causa dos (outros) homens, seus filhos também.
Na verdade, é a Maternidade que marca decisivamente a Vida de Maria e o seu lugar na História da Salvação.
II – MARIA, MÃE DE DEUS …
O mistério de Maria só pode ser compreendido se o iluminarmos com a Luz de Cristo, isto é, o mistério do Filho de Deus feito Homem em Maria, por Amor dos homens.
De facto não podemos dizer “Cristo” sem pensar na sua incarnação em Maria e não poderemos compreender nunca a Misericórdia de Deus pelos homens se da sua realização afastarmos Maria.
O próprio Deus assim o quis e por isso enviou um mensageiro a Nazaré a casa de uma virgem, chamada Maria para lhe perguntar se aceitava conceber em si e gerar como filho o Verbo de Deus, que fazendo-se Homem vinha para se oferecer em sacrifício redentor do Pecado que escravizava os homens.
A resposta de Maria, o seu «faça-se …», não é apenas d’Ela, mas estende-se a todos os homens e mulheres atingidos pelo pecado, de todas as partes e de todos os tempos. O SIM de Maria compromete-A a Ela própria, antes de mais, mas é pronunciado em nosso nome, permitindo, assim, que também nós beneficiemos das suas consequências.
Depois, caberá a cada um de nós, no exercício da sua própria liberdade, fazer ou não fazer seu este SIM, ratificá-lo ou repudiá-lo, repeti-lo ou ignorá-lo.
No Plano de Deus, a adesão livre e voluntária de Maria era necessária e era essencial.
Se na Falta original, os nossos primeiros Pais foram completamente livres na decisão de afastar Deus das suas vidas, era pois necessário que a decisão de aderir ao projecto Deus para a remissão desse pecado fosse também ela livre e envolvesse a plenitude da pessoa.
Porque o Homem é livre, Deus não quer (não pode) salvá-lo contra sua vontade; pelo contrário, Deus quer precisar de nós na Sua Obra da nossa própria Salvação.
A decisão de Maria que faria dela “Mãe de Deus”, abrindo as portas da sua humanidade ao Deus de Misericórdia que se fez, também Ele, Peregrino do Homem, essa decisão decisiva – perdoem-me a ênfase – tinha que ser absolutamente livre, sem qualquer sombra de egoísmo ou partícula de reserva; tinha que ser um, “sim” acolhedor, que seja dito por toda a pessoa, corpo e espírito, sem qualquer restrição (mesmo inconsciente) e que ofereça toda a natureza humana como lugar da incarnação.” (Hans Urs v Balthasar).
Por isso Maria foi preservada do Pecado, imaculada desde o momento da sua concepção.
Como o afirma a declaração dogmática sobre a “concepção imaculada” de Maria, ela era essencial para a incondicionalidade do “SIM”, pois quem tivesse sido de alguma forma tocado pela falta original e suas consequências, não conseguiria uma tal abertura a qualquer disposição divina.
Num acto extraordinário de Fé e no exercício pleno da sua Liberdade, Maria aceita dizendo: «Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.»
Porque Maria aceitou, o Espírito Santo pôde vir sobre ela e a força do Altíssimo pôde estender sobre ela a sua sombra, e, nas palavras do anjo: «… aquele que vai nascer é Santo e será chamado Filho de Deus»!!!
Assim, a partir daquele momento, Maria torna-se Mãe de Deus !
Isto mesmo o reconheceu toda a Igreja reunida em Concílio, em Éfeso, no ano 431, proclamando-a “Theotokus”!.
O SIM de Maria, acontecido na pequenez de uma aldeia pobre e insignificante da Galileia, sob ocupação romana, ribombou certamente com grande estrondo no Céu, onde houve grande alegria pois o Homem tinha aceitado receber o seu Criador e participar na obra da sua própria libertação.
Mas o consentimento de Maria, o «Faça-se …», não se esgotou no momento em que foi pronunciado, como a sua maternidade se não esgotou no momento em que gerou o Verbo de Deus no seu seio, mas vai prolongar-se, renovando-se momento a momento, por toda a Sua vida, traduzindo-se na dedicação plena ao Filho e à Sua missão e na aceitação constante da vontade de Deus, mesmo quando os acontecimentos pareciam não fazer qualquer sentido. (Lembremos, só a título de exemplo que a história do nascimento de Jesus que a todos nos encanta e enternece hoje que a vivemos no aconchego das nossas casas, deve ter sido uma grande prova para Nossa Senhora e S. José. De facto, se pararmos para pensar um instante, concordaremos que para uma rapariguinha de cerca de 15 ou 16 anos, ser obrigada a uma viagem grande e difícil no fim do tempo de gestação não seria certamente agradável; que não ter conseguido uma casa onde ficar, um lugar adequado onde o seu filho, o primeiro filho, nascesse, seria certamente muito preocupante e que finalmente uma manjedoura não seria com toda a certeza o lugar onde gostaríamos de deitar os nossos filhos recém-nascidos).
Diz S. Lucas que Maria guardava todas estas coisas no seu coração (Lc 2, 51) e aí certamente as contemplava na luz do Amor de Deus que preenchia todo o seu ser.
Sem nunca ter sido tocada pelo Pecado, Imaculada desde a sua concepção, carregando dentro de si o Filho de Deus, Maria era, na verdade, a “Cheia de Graça” isto é, cheia de Deus, plenamente cheia do AMOR que é Deus.
Nela se cumpria em absoluta perfeição o que S. João descreve:
«Deus é Amor, e quem permanece no Amor permanece em Deus e Deus nele».
A Maternidade de Maria e a filiação de Cristo, sendo profundamente humanas, têm particularidades que as caracterizam.
Uma delas resulta do facto de que toda a humanidade do filho, toda a carne e todo o sangue, toda a carga genética lhe vêem exclusivamente de Maria.
De facto, sem menosprezar o papel importante (e muito mal conhecido) de S. José na Sagrada Família e na educação de Jesus, a verdade é que entre Jesus e Sua Mãe existia uma proximidade natural, uma ligação que era, a todos os respeitos (emocional, psíquico, cultural e da sensibilidade) extraordinária.
Esta ligação existe naturalmente entre todas as Mães e seus filhos. Mas é forçoso reconhecer que mesmo sem levar em conta a natureza divina do filho e a concepção imaculada da Mãe, a ligação entre Maria e seu filho Jesus, seria com toda a certeza, excepcional.
Se nesta relação nos dermos conta da presença da Graça que em plenitude enche Maria e da natureza de Jesus, Ele próprio, fonte de Graça e de Amor, reconheceremos sem dificuldade que entre Mãe e Filho existia, desde o primeiro momento da concepção, uma comunhão íntima, fortíssima, plena que se manifesta numa particular capacidade de entender o outro, de sentir o que o outro sente, de viver no outro e para o outro, sem limites ou restrições.
É pois deste modo que Maria vai acompanhando a vida de Jesus, passo a passo, deleitando-se e surpreendendo-se com o seu crescimento: de bebé a rapazinho e depois até se fazer homem maduro. A partir da sua vida pública, Maria torna-se na sua primeira e mais fiel discípula.
A peregrinação agora é feita acompanhando Jesus, de longe no seu coração de Mãe, ou quando o podia fazer, seguindo-o de perto, ouvindo-o falar, vendo-o confirmar as palavras com o poder do Amor, curando, libertando, revelando a nova Lei do Amor.
Porém, a plenitude da sua entrega a Deus, o ponto mais alto da sua comunhão com o Filho e da adesão à sua missão redentora são vividos por Maria, lado a lado com Cristo, durante as horas da sua Paixão.
Ninguém como Ela podia compreender o que ia no Coração e no pensamento de Cristo. Ninguém como Ela podia sofrer como Ela sofria com o sofrimento de Cristo. Ninguém como Ela podia consolar, como Ela consolava Cristo, mesmo de longe, mesmo quando os seus olhos se não podiam cruzar.
Porque Cristo sofre, Maria que é esta Mãe tão maternal, sofre duplamente: sofre as dores do Filho e sofre as suas próprias por causa do filho.
Mas porque Maria vive em plena sintonia e total identificação com os propósitos da Missão de Jesus, porque Ela está numa profundíssima comunhão com o Filho, Maria perdoa como Jesus perdoa àqueles que o maltratam que o insultam, que o enxovalham, àqueles mesmos que o matam e àqueles por causa de quem Ele morre.
E tal como o Filho, Maria oferece ao Pai todo o seu sofrimento e está totalmente unida ao Filho na dádiva que este faz de si mesmo ao Pai.
Como Abraão ofereceu a Deus, em sacrifício, seu filho único, Isaac, também Maria, no Calvário, unindo-se ao próprio sacrifício de Jesus, oferece o Filho Àquele de quem O recebeu, completando deste modo o «Fiat …» que pronunciara em Nazaré, no momento da Encarnação.
Porém, ao contrário do que aconteceu com Abraão e Isaac, no Calvário o filho não é poupado e o sacrifício foi até ao fim. Aqui, nenhum anjo veio interromper o golpe do cutelo para salvar o filho e nenhum cordeiro surgiu para servir de vítima.
Com a imolação de Cristo Jesus no Calvário completa-se aquela Aliança definitiva de Deus com os Homens que em Nazaré se começara a realizar.
Do Pretório ao Calvário, Maria repete, instante a instante «Faça-se …», esgotando assim, até à última gota do sangue de seu Filho a dádiva da Sua maternidade.
Aos pés da Cruz de Jesus, vivendo o total aniquilamento do Filho, em dádiva de Amor ao Pai, Maria é verdadeiramente a Mãe de Deus!
III – Mãe dos HOMENS, MINHA MÃE
“Junto à cruz de Jesus estavam Sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cléofas e Maria de Magdala.
Ao ver sua Mãe e o Discípulo que Ele amava, Jesus disse a Sua Mãe:
«- Mulher, eis o teu filho”.
Depois disse ao discípulo:
«- Eis a tua Mãe».
E desde aquela hora, o discípulo acolheu-a em sua casa.»
(Jo 19, 25 – 27)
Quando tudo parecia ter terminado, quando parecia estar cumprida a sua missão de Mãe, estas palavras de Jesus rasgam de novo o seu coração maternal para aí colocar todos aqueles por quem Ele ali se entregava.
Na dádiva suprema de Amor que com atroz sofrimento vivia junto à Cruz do Filho, Maria gera, pela força do Espírito, como filhos seus também, cada homem e cada mulher resgatados naquela hora por Jesus.
Assim como Cristo não morre por uma abstracção a que poderíamos chamar “Humanidade”, mas pelo contrário, oferece-se por cada homem e por cada mulher, com sua cara, personalidade e nome próprio, assim também, Maria, assume a maternidade espiritual de cada homem e de cada mulher concretos, verdadeiros: cada um de nós.
Ora, no exercício desta nova maternidade, Maria que já antes tinha manifestado grande solicitude por aqueles que mais precisavam de ajuda, intercedendo em seu favor junto de Jesus, volta-se agora com todo o seu carinho maternal e com todo o seu poder para estes seus filhos resgatados, tão afastados do caminho certo, procurando a todo o custo que não desperdicem o sacrifício Redentor de Cristo.
Foi esta solicitude maternal que leva Maria a continuar em cada dia a sua Peregrinação, percorrendo a terra, batendo ao Coração dos homens, dos Filhos, pedindo-lhes que vão ao encontro de Cristo, que “façam tudo o que Ele vos disser”.
Foi esta solicitude maternal que trouxe Maria, em Peregrinação a Fátima, em 1917.
Dos pés da Cruz do Filho, onde Cristo continua esperando até ao “Fim dos Tempos” que passe o último homem, Maria, preocupada com os errados caminhos dos homens do século XX, desceu à Cova da Iria a revelar o seu coração de MÃE como caminho seguro para Deus.
Veio dizer que é preciso reparar os pecados, os nossos e os dos outros; que é preciso rezar e fazer sacrifícios porque «vão muitas almas para o Inferno por não haver quem reze e se sacrifique por elas».
Pediu que não ofendamos mais a Nosso Senhor que já está muito ofendido; pediu ainda para rezarmos o Terço todos os dias. Pediu a consagração daquela Terra em que o Mal se tinha instalado e de onde contaminava o mundo e disse que a Paz dependeria de atendermos ou não os seus pedidos.
Verdadeiramente maternal, é o pedido de reparação do seu Imaculado Coração. Nas palavras fortes dirigidas à Lúcia mas que são, hoje, para todos nós: «- Tu, ao menos, vê de me consolar!», ouvimos o grito de alma de uma Mãe magoada que pede aos seus filhos que a consolem, que lhe dêem carinho, que lhe façam sentir que ainda se lembram dela, que gostam dela, que precisam dela!
Maria pede muito pouco: - que durante cinco primeiros sábados, façam uma confissão e comunhão reparadoras; - que rezem um terço do Rosário e, por fim, lhe façam 15 minutos de companhia, meditando nos mistérios do Rosário.
A quem corresponder a este seu pedido, Maria oferece muito: - Ela promete assistir-lhe na hora da morte com todas as graças necessárias.
Mas não encaremos isto como um negócio. Não é uma troca, nem há um favor ou uma compensação. Trata-se de uma relação de Amor, Mãe/filho e que simultaneamente quer aquilo que é, para ele, o mais importante, a única coisa que verdadeiramente importa, a salvação, a Vida para sempre.
Maria continua a sua peregrinação.
Por isso Ela aqui está hoje no Entroncamento, vinda de Fátima, chegada de junto da cruz de Jesus, para viver connosco, como nossa Mãe, na nossa casa e nos nossos corações, estes dias da “Festa da Família”.
«- Eis a tua Mãe». E desde aquela hora o discípulo acolheu-a em sua casa.» (Jo 19, 27)
Na verdade, nas palavras de Jesus ao Discípulo que estava com Maria junto à Cruz, cada um de nós, homens e mulheres resgatados por Cristo, recebemos Maria como Mãe e assumimos a responsabilidade de a acolher em “nossa casa”!
Sim, Maria dispõe-se a vir para “nossa casa”, isto é, dispõe-se a viver connosco em sentido próprio.
Ela quer, por vontade de Cristo, fazer parte integrante da nossa vida para ser apenas … nossa Mãe; não quer atrapalhar, quer simplesmente ser … nossa Mãe.
Ela quer que não nos afastemos de Jesus, agora, verdadeiramente, nosso irmão para assegurar que, quando a nossa hora chegar, iremos todos para a Casa do nosso Pai.
Não quer atrapalhar, Ela quer fazer de nós uma autêntica Família cristã, quer dizer Família de Cristo: Filhos do mesmo Pai que está no Céu, Filhos da mesma Mãe, nós somos, verdadeiramente irmãos de Jesus.
E porque somos uma Família, Ela, como verdadeira Mãe que é, quer estar connosco, quer juntar-nos à Sua volta para nos falar de Jesus e falar de nós a Jesus, para nos ensinar Jesus e pedir por nós a Jesus, para nos levar a Jesus e trazer Jesus até nós.
As nossas casas, casas de famílias cristãs, tornam-se deste modo novas casas de Nazaré, novos Presépios, onde Maria e Jesus vivem partilhando as nossas vidas; as casas das famílias cristãs tornam-se novos Cenáculos onde o Espírito Santo quer descer para fazer acontecer Igreja viva.
Ajoelhados aos pés de Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, agradecemos-Lhe ter vindo, como Peregrina, bater ao Coração destes Seus filhos e confiamos ao SEU Coração Imaculado as nossas vidas, cada um daqueles que são a nossa família e, de um modo especial, lhe consagramos a Festa da Família que agora começa. Abençoa, ó Mãe aqueles que a prepararam e todos quantos nela vão participar.
Ámen.
Seja louvado Nosso Senhor Jesus Cristo, …

António Nuno Corrêa d’Oliveira

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Orar

Precisamos de nos recolher no santuário do nosso ser, do nosso interior, do nosso coração e encontrarmo-nos aí, em diálogo íntimo e em comunhão profunda, com a Trindade Santa. Devíamos estar continuamente, com nosso coração, unidos à Trindade e a rezar: “Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo”. E devíamos ter consciência de tudo fazer, de tudo iniciar: “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
....É assim que começa e termina a Eucaristia cume e fonte de toda a oração.

Pe Dário Pedroso

1 milhão de terços por Portugal

Nossa Senhora pretende que Portugal (a Sua Nação Fidelíssima) lhe reze/ofereça 1.000.000 (um milhão) de terços por dia.

Nesta circunstância, todos nós católicos temos obrigação de responder a este apelo de N.ª Senhora.

Serão, apenas, 15 minutos por dia para lhe oferecermos um Terço.

Tal como me pediram a mim, peço-lhe eu todos, agora, que divulguem esta iniciativa aos vossos amigos e conhecidos.

E se puderem, venham HOJE, às 21.30 h, à Igreja dos Mártires na Rua Garrett (no Ciado), ouvir a explicação.

Vai rezar-se o terço e explicar a iniciativa. Contamos com a animação de um coro de jovens.

Maria precisa de todos nós, Ela conta contigo! Passa a palavra!

www.tercosdeportugal.pt

Pentecostes

Chegamos ao fim do tempo pascal. Foram cinquenta dias para celebrarmos a alegria da Ressurreição do Senhor e, com ela, a certeza da nossa Salvação.

Eis-nos de regresso ao tempo comum, o tempo em que somos chamados a viver o dia a dia da nossa caminhada, estabelecendo as nossas balizas, fixando as nossas metas, nesta aventura de estarmos no mundo sem sermos do mundo.

Temos, é certo, um óptimo guia, o melhor dos guias, o Espírito Santo que, no cumprimento da profecia de Joel, não cessa de ser derramado nos nossos corações. Com ele, seremos capazes de discernir o que é bom, o que é justo, o que é agradável aos olhos de Deus. E seremos capazes de lutar sabendo que, se Deus é por nós, ninguém será contra nós.
Da equipa do Evangelho Quotidiano

terça-feira, 26 de maio de 2009

Mensagem de Nossa Senhora em Medjugorje - 25 de Maio 2009

Mensagem de Nossa Senhora em Medjugorje
25 de Maio 2009
“Queridos filhos, neste tempo, chamo-vos todos a rezardes pela vinda do Espírito Santo sobre cada criatura baptizada, para que o Espírito Santo vos renove a todos e vos conduza no caminho do testemunho da vossa fé, a vós e todos os que estão longe de Deus e do seu amor. Eu estou convosco e intercedo por vós diante do Altíssimo. Obrigada por terdes respondido ao meu apelo.”

segunda-feira, 25 de maio de 2009

«Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos».

Esta misteriosa promessa de Jesus coincide com a sua Ascensão ao Céu, momento em que os Apóstolos parecia terem perdido a companhia e a presença do seu Mestre e Senhor.

Seria necessário que viesse o Espírito Santo para que eles compreendessem que a Sua ausência se transformaria numa nova e quotidiana Presença.

Por simples ignorância, pensava eu que esta compreensão concedida aos seus Apóstolos era um privilégio que me estava vedado, até perceber o verdadeiro significado do meu Baptismo, em que também eu recebi o mesmo Espírito, em que também eu me tornei em lugar onde Deus passou a habitar.

Este milagre, este mistério, fez de mim filho amado de Deus!

E sou tão amado que, tal como disse, Ele está sempre comigo.

É a força deste verbo “estar”, dito no presente
que muda por completo a minha vida, o seu significado e o seu sentido, a minha história e o meu caminho.É a experiência concreta desta certeza que faço em cada dia nesse lugar que é meu e que se chama Igreja e que enche os meus dias de palavras e de pessoas através de quem Deus Se mostra em amizade e companhia.

É este o segredo da felicidade:


• viver com a certeza de que Deus está comigo… sempre!

Rui Corrêa d'Oliveira

Adoração com violino na próxima 5ª feira....e ainda uma surpresa!

Na próxima 5ªf, no grupo de oração, vamos ter conosco o João Canto e Castro, que nos vai acompanhar na adoração com ao seu violino.
Magnífico!
No fim haverá uma surpresa...
Não faltem!!! Não se vão arrepender!!!


Até lá!

terça-feira, 12 de maio de 2009

Petição a favor da segurança dos peregrinos de Fátima


Todos os anos, de Maio a Outubro, tal como nós, também centenas de milhares de portugueses fazem peregrinações a pé ao longo da Estrada Nacional 1 com destino a Fátima;

O tráfego de veículos pesado e ligeiros é bastante intenso ao longo desta via rodoviária;

Frequentemente ocorrem acidentes que incapacitam pessoas e ceifam vidas, além de outros prejuízos causados; (ao longo de anos vários peregrinos morreram e outros ficaram feridos)

Vamos assinar e divulgar esta petição que visa a colocação de barreiras de protecção dos peões ao longo da E.N. 1.

http://www.gopetition.com/online/27618.html